Avivamento e Missões: Pentecostes, poder gerador de missões
Por: Djalma Barroso dos Santos – Tradução & Resenha
Wllian Joseph Seymour – O Catalisador do Pentecostes
O avivamento da rua azuza, Seymour: conhecido como o catalisador do pentecostes; transformou um pequeno estábulo de cavalos em Los Angeles, em um centro internacional de avivamento: Missão Apostólica da fé. Com uma mensagem simples e sem eloqüência, mas como pureza e zelo pela obra de Deus ele pregava e depois assentava-se na cadeira colocando o rosto entre as mãos intercedia pela manifestação de Deus, e o poder de Deus caia sobre as pessoas com: curas, batismo no Espírito Santo, cânticos espirituais, profecias e desejo por santidade. A manifestação era tão poderosa, que ás vezes aparecia literalmente chamas de fogo sobre a missão, e os bombeiros vinham para apagar o fogo, que não poderia ser apagado, porque era a glória de Deus. Em azuza, brancos, negros, hispânicos e europeus, adoravam a Deus juntos quebrando toda barreira cultural e racial. Seymour foi primeiro líder do movimento pentecostal organizado. A missão em azuza recebia cristãos e líderes de várias partes do mundo; missionários vinham de outros países para aprender; e missionários de azuza foram enviados para a china, África, Índia, Egito e varias outras nações do mundo no poder do Espírito Santo, levando esta mesma mensagem. Muitas pessoas que se convertiam no avivamento se tornavam missionários a outras nações, uma irmã que se opôs a Seymour, foi batizada no Espírito Santo e foi enviada como missionária à África. O Brasil, também recebeu chamas deste avivamento; Gunnar Vingren e Daniel Berg, missionários suecos, tiveram sua experiência com o pentecostes lá e ali foram chamados como missionários para o Brasil, onde fundaram o maior movimento pentecostal do mundo.
Nascido em 02 de maio de 1870: Centerville – USA; filho de escravos, recém libertados. Experimentou algumas conseqüências da escravidão. Trabalhou na plantação na zona rural, como seus pais; e teve como educação formal e primária a leitura da Bíblia. Identificou em Cristo, o libertador da humanidade.
1Seymour era sensível ao Espírito Santo, e tinha muitas visões e esperava pelo retorno de Cristo. Aos 25 anos se libertou do complexo de inferioridade. Mudou-se para Indianópolis. Era seguidor ávido de João Wesley e dos seus focos em: oração que prevalece: santidade e cura divina. Ao lutar com seu chamado ao ministério, Seymour contraiu uma doença que o deixou cego de um olho e com uma grande cicatriz no rosto; logo após o incidente ele aceitou o chamado de Deus e foi ordenado a evangelista itinerante. Ele dependia da providencia divina para suas necessidades; aprendeu a viver pela fé, nesta área.
[box type=”note” ]1 Todos os textos em negrito, sem itálico; são para o autor pontos que podem indicar para o leitor, princípios ou insigths para a reflexão e prática de avivamento, sejam estes: implícitos ou explícitos.[/box]
Em 1905, Seymour encontrou o evangelista Charles F. Parham; Freqüentou sua escola bíblica, onde sofreu um pouco racismo, nesta escola professores/ instrutores e alunos viviam em comunidade e gastavam dias e noites em oração e estudo informal da Bíblia. Antes e após o curto período na escola bíblica, Seymour pastoreou várias igrejas, em diferentes lugares dos estados dos Estados Unidos. Quando foi liderar uma missão na rua Santa Fé – Los Angeles, a condição da cidade já tinha a evidência espiritual de avivamento; havia uma expectativa de que algo iria acontecer. O evangelismo era feito de porta em porta; muitos líderes na cidade de Los Angeles queriam o avivamento; um exemplo era o Pr. Joseph (1ª Igreja Batista de L.A. ). que visitou Evan Roberts no país de Gales, para trazer o avivamento de lá, para os Estados Unidos. O evangelista Frank Bartleman compartilhava da mesma visão. Ele disse: (citado por Liardon 1996:144) “O presente avivamento mundial foi impulsionado no berço do pequeno país de Gales”.
A líder da missão em Santa Fé recusou os ensinamentos de Seymour sobre cura divina e batismo no Espírito Santo com evidência de falar em outras línguas. Muitas discussões e divisões ocorreram entre os membros e líderes da igreja, mas Seymour ficou conhecido como homem de oração e que controlava o seu espírito. Embora pregasse sobre falar em línguas, ele mesmo não falava, “mas defendia este ensino a unhas e dentes”. Em fevereiro de 1906, iniciou o avivamento em azuza, depois de 10 dias de oração e jejum, Seymour orou por Mr. Lee, que foi curado, instantaneamente, e foi batizado no Espírito Santo, falando em outras línguas, á noite na casa a rua North Bonnie Brae, 214, muitas pessoas foram curadas e falaram em outras línguas. Pessoas caiam no poder de Deus e ficaram três a cinco horas no chão, curas aconteciam de formas inesperadas. Na terceira noite destas reuniões, Seymour teve um encontro com o Espírito Santo, somente ele e um irmão que o ajudava a orar pelos outros, estavam no mesmo local – Seymour falou em outras línguas depois de ter aberto o caminho para muitos. 2Isto quebra o paradigma de que você só pode dar o que você tem – nós não temos cura, não temos batismo – O Espírito Santo tem e Ele só dependeu que Seymour cresse e pregasse a palavra – “obediência”
Fontes:
LIARDON, ROBERTS God´s generals: Why they succeeded and why some failed – Willian j. Seymour – O Catalisador do Pentecostes – PP. 138 – Published by, WORD OF CRHIST: Madurai – 625002 – INDIA, 2000.
As doutrinas Bíblicas Pentecostais – Centenário do movimento Pentecostal Mundial, CPAD, 2006.
[box type=”note” ]2 Acréscimo do autor, que acredita ser o tal evento, a descoberta de um princípio “ quebra de um paradigma de espiritualidade/ avivamento”.[/box]